sexta-feira, 16 de março de 2012

Àqueles que têm cães e que não apanham os seus cocós

(nomeadamente aos meus 1500 vizinhos de rua)

Passear na nossa rua está para mim, como para as minhas filhas jogar à macaca. Pé ante pé, pé chochinho, salto aqui, salto ali… Sempre com cuidado para não pisar o risco, que é como quem diz o cagalhoto.

Desde que começaram a andar, as minhas filhas já aprenderam que na nossa rua é preciso olhar para o chão. Estou sempre a dizer-lhes: Cuidado a andar, para não pisar o cocó!!!

Há-os moles, secos, inteiros ou espalhados. Grandes, pequenos ou pisados. E se há donos que saem com o cão e um saquinho, outros há que são incapazes de fazer o serviço limpinho.

Um dia destes, dei-me ao trabalho de os contar: 34 cocós só de um lado do passeio. Estes donos mereciam pisar um cocó de diarreia de um cão alheio (tenho para mim que nojo dos seus próprios cães será coisa que não lhes assiste), cada vez que pusessem um pé no chão. E o mais
curioso é que os dejetos do bicho deixam no chão, mas os vidros, põem-nos no vidrão.

Ando a topá-los… E hei-de ter uma ideia higiénica para lhes devolver os seus cagalhões.

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