quarta-feira, 30 de maio de 2012

E num terraço seco #2

Onde afinal a natureza até tem lugar... Nasceram dois passarinhos:
E parece que afinal não são melros (a ignorância urbana é assim mesmo).

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Expressões...

- Há 'ir ao terceiro';
e
- Há 'o terceiro vir a nós'...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pombos!

Pior do que trabalhar numa rua com muito barulho e muito trânsito, é trabalhar numa rua onde há pombos. Imensos! E com desarranjos intestinais.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

E num terraço seco...

A natureza mostra que não tem lugar próprio:
Dois melros. Quatro ovos.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Eram quatro peixes... #2

Era uma vez quatro peixinhos: a Douradinha, o Pretinho, A Teresa e o Jonas.
O Pretinho durou 13 dias.
A Teresa durou 14 dias.
Continuo numa de apostas!

Onde se ganha dinheiro...

- Mãe, trabalhas para ganhar dinheiro?
- Não só, mas também.
- Não!!! Então tinhas que trabalhar numa caixa do Continente. Porque aquelas senhoras é que ganham dinheiro. As pessoas fazem as compras e elas ganham dinheiro!!!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Como é que te chamas? #2

- Teja!
- Não, Teresa é a tua irmã! Como é que te chamas?
- Teja!
- Madalena, diz lá como te chamas?
- (Como o dedo a apontar para si própria): Eu!

Eram quatro peixes...

Era uma vez quatro peixinhos: a Douradinha, o Pretinho, A Teresa e o Jonas.

O Pretinho durou 13 dias.

Desde o primeiro dia que eu dizia que não iam durar mais de um mês. Estou numa de apostas…

sábado, 12 de maio de 2012

E depois há dias de azar...

... quando uma esponja de carimbo encarnada faz as vezes de pó de arroz e pinta por inteiro cara, pescoço, braços, mãos, roupa e ainda sofá, tapete, móvel da televisão, televisão, um cesto, uma moldura e uma cadeira...

Há dias de sorte...

... Daqueles de estar em casa só com as miúdas. A mais velha ferrada a dormir. A mais nova a pé. Ir à varanda e num abrir e fechar de olhos ficar trancada por fora porque um pirralho de dois anos se lembrou de puxar o trinco...

- Madalena, abre a porta! Coitadinha, só tem dois anos e falta-lhe um 'danoninho assim' para conseguir empurrar o trinco para cima.

- Madalena, vai acordar a tua irmã! Vai e volta sem sucesso... Apercebe-se da situação e começa a chorar. Puxa e empurra as portas. Chora. Grita!

- Madalena, dá beijinhos à mãe! Colo a boca ao vidro e recebo beijinhos.

Porra, ela tem a casa por conta dela. Em cima da mesa está uma tesoura enorme e uma caixa de alfinetes.

Lembra-se de ir buscar a cadeira alta da irmã. Puxa a cadeira e vem atrás um vaso de bambus altos. Coisa esperta da mãe que puxa a cadeira enquanto empurra o vaso com o rabo. Não consegue tirar a cadeira da irmã e vai buscar a dela. Chiça, quando ela sobe a essa cadeira não consegue descer sozinha! Começo eu a gritar e a bater no vidro:

- Madalena!!! Não sobe à cadeira!!! Pendura-se na cadeira e eu grito cada vez mais alto. E aí sim, a coisa descontrola-se. Ela assusta-se e começa a chorar, a gritar, desce e anda às voltas pela sala... A berrar... A chorar com lágrimas, o que singnifica que é choro sério.

Mas há dias de sorte. Por acaso, quando fui à varanda tinha o telefone no bolso e logo que me vi fechada e que a coisa não tinha retorno, pude ligar ao pai da criança... E ele chegou no momento em que a situação se descontrolou.

Como é que a mãe do Ruca se safava de uma destas?

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Dicotomia

In Sapo.pt: Agência funerária assina protocolo com clube da Luz

1. Há empresas que estão sempre na vanguarda;

2. Há malucos para tudo...

Tenho admiração por todos!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Como é que te chamas?

- Teja!

- Não, Teresa é a tua irmã. Como é que te chamas?

- Ruca!

- Madalena, diz lá como é que te chamas!

- Noddy!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sinais do tempo que passa

É ser convidada para uma festa à qual me apetece muito ir, mas:

- É num dia de semana e no dia a seguir vou sofrer horrores para sair da cama;
- Ainda vamos a meio da tarde e já só penso na hora a que me vou enfiar na cama;
- Vai apetecer-me beber uns copos e não quero acordar ressacada;
- Não sei o que vestir e está imenso frio;
- Vou ter que ir a casa arranjar-me e as miúdas não vão deixar porque não me vão largar as saias;
- E…;
- E o caraças!

Que isto já não é o que era!...

Pingo Doce...

- Se tivesse sabido de véspera;
- tendo em conta que lá em casa nos levantamos antes de o Pingo Doce abrir;
- tendo em conta que as fraldas estão caras, bem como os detergentes, o azeite e muitas outras coisas mais...
Tinha tentado ir ao Pingo Doce logo de manhã. Pois tinha. Sem pudor algum. Que da minha carteira sei eu e o dinheiro faz falta a todos.
E sim, não trabalhei no dia 1 de Maio. Mas se fosse preciso trabalhar, trabalhava. E seria paga para isso, tal como os senhores do Pingo Doce. Que houve médicos, farmacêuticos, pilotos, taxistas e tantos outros que trabalharam e trabalharão sempre nos dias 1 de Maio... E ainda bem!