terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Assim é 'ficiente'!

Achei que tinha chegado o dia de ler o Principezinho à Teresa. Expliquei-lhe que era um livro com uma história muito bonita e com algumas lições importantes. Mas uma história comprida, dividida por capítulos. Por isso combinámos ler só alguns capítulos por dia.

Começou muito interessada, mas antes de terminar o 1º capítulo já estava agarrada a uma varinha mágica. Emprestei uma entoação mais teatral à leitura e ela lá se aguentou até ao fim do 2º capítulo, quando anunciou: Mãe, pronto, já vimos capítulos ficientes (suficientes)...

Perguntei: Não gostaste da história?

Respondeu: Gostei, mas assim é ficiente...

Como quem diz: fizeste disto uma história tão bonita e tão interessante e afinal isto é só palavras difíceis e ainda por cima com poucos desenhos. Se gostas tanto lê-o sozinha...

Enfiei a viola no saco (que é como quem diz, o livro debaixo do braço) e vim mesmo lê-lo sozinha... 

Talvez Antoine de Saint-Exupéry me explique quando e como alguma coisa pode ser ficiente para uma criança...

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