segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Lição a reter:

Nunca enaltecer qualquer tipo de experiência adquirida relativamente a um segundo
filho, por se já ter tido um primeiro que deu mais ou menos trabalho.

É que quando o segundo filho, querido, meigo e bem comportado, entra na fase das birras, parece que afinal tudo falhou. Mas não. Vem nos livros. Naqueles que só lemos quanto tivemos o primeiro filho e por isso já não nos lembramos.

Diz o Brazelton, diz o Mário Cordeiro, diz o Luís Pinheiro… Todos passam por isso. Nós é que já não nos lembramos da dimensão do problema que isso gera nas nossas cabeças, associada à falta de paciência que temos agora. Porque o mais velho já faz poucas birras mas é muito exigente ao mesmo tempo que o mais novo se atira para o chão quase a auto mutilar-se porque… A banana se partiu ao meio e já não cola... Ou porque a gelatina é para comer depois da sopa e do prato…. Ou porque lhe tiramos da mão o ralo do bidé que insiste em por na boca…

Por isso, antes de o mais novo fazer dois anos, nunca mais dizer nada parecido com: com o primeiro fizemos assim e errámos, mas com o segundo fazemos assado porque já aprendemos…

Porque eles são uma caixa de surpresas que às vezes abrem momentos de caos incontrolável.

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